segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O que a esquerda não fala quando disputam eleições

Este caso abaixo, foi na Alemanha, mas pode e será em qualquer país onde a esquerda vença as eleições. Podemos constatar isso.
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A Revolução Sexual e as Crianças — Parte 1: Como a Esquerda Levou as Coisas Longe Demais

A Esquerda alemã tem suas próprias histórias de abusos. Um dos objetivos do movimento esquerdista de 1968 alemão foi a liberação sexual das crianças. Para alguns, isso significava superar todas as inibições sexuais, criando um clima no qual até a pedofilia era considerada progressista. 

          

Na primavera de 1970, Ursula Besser achou uma pasta de documentos estranha na porta de seu apartamento. Não era raro, naqueles dias, as pessoas deixarem coisas na sua porta ou colocarem ítens menores na sua caixa de correio. Afinal de contas, ela era membro da Câmara Estadual de Berlim pelos Cristãos Democratas conservadores. Às vezes, Besser chamava a polícia para examinar um embrulho suspeito; ela sempre tinha o cuidado de se desculpar com os vizinhos pelo distúrbio. 


Os estudantes tinham proclamado uma revolução e Besser, viúva de um funcionário, pertencia a uma daquelas forças da cidade que se opunham ferrenhamente às mudanças radicais da época. Três anos antes, quando era uma parlamentar recém-eleita da Câmara Estadual de Berlim, a UCD (União Cristã Democrática) convidara Besser, Ph.D. em filologia, para a Secretaria de Educação. Ela rapidamente ganhou fama de ser ao mesmo tempo direta e combativa.

A pasta continha uma pilha de papéis — os relatórios datilografados diários sobre o trabalho educacional num centro extra-escolar no bairro do Kreutzberg, em Berlim, onde se cuidavam de crianças de 8 a 14 anos, no período da tarde. O primeiro relatório tinha a data de 13 de agosto de 1969 e o último a de 14 de janeiro de 1970.

Mesmo uma folheada superficial no material revelava que o trabalho educacional no centro extra-escolar Rote Freiheit (“Liberdade Vermelha”) era heterodoxo. O objetivo do centro era moldar os alunos em forma de “personalidades socialistas,” e sua missão educacional ia bem além de uma brincadeira supervisionada. A agenda do centro incluía “agitprop” sobre a situação no Vietnã e “brigas de rua,” nas quais as crianças eram divididas em “estudantes” e “policiais.” 

Simulando o Coito

As anotações dos educadores indicam que eles davam muita ênfase à educação sexual. Quase todos os dias, os alunos faziam brincadeiras que envolviam tirar as roupas, ler juntos revistas pornográficas e simular o coito

De acordo com os registros, um “exercício sexual” foi realizado em 11 de dezembro e uma “hora da metida” em 14 de janeiro. Uma entrada de 26 de novembro diz: “Em geral, deitados ali, nós fazíamos, aberta ou veladamente, sugestões sexuais, que então eram expressas em simulações, que Kurt e Rita realizavam juntos na mesa baixa (como um palco) na nossa frente.”

O material apresentou, pela primeira vez, ao grande público um subproduto do movimento estudantil: a liberação sexual das crianças. Besser repassou os relatórios para um editor do jornal Der Abend, de Berlim Ocidental, que publicou trechos do material. Em 7 de abril de 1970, a Câmara Estadual de Berlim discutiu o centro extra-escolar Rote Freiheit. Como depois se soube, o Instituto de Psicologia da Universidade Livre de Berlim estava por trás do centro. Na verdade, o instituto tinha aberto a unidade e fornecido os educadores que trabalhavam lá. Besser agora acredita que foi um empregado preocupado que pôs os relatórios na sua porta.

Alguns dias depois, Besser fez uma visita ao Instituto de Psicologia, no bairro berlinense do Dahlem, “para dar uma olhada no lugar,” como ela diz. No porão, Besser encontrou dois cômodos separados por um espelho grande de permeio. Havia um colchão em um dos cômodos, bem como uma pia na parede e uma fileira de toalhinhas coloridas perto dela. Indagado, um empregado do instituto disse a Besser que o porão era usado como uma “estação de observação” para estudar o comportamento sexual nas crianças.

Embora, de lá para cá, tenha caído no esquecimento, os membros do movimento de 1968 e seus sucessores tinham uma estranha obsessão com a sexualidade infantil. É um capítulo da história do movimento que nunca é mencionado nas narrativas mais entusiasmadas da época. Neste tema, os veteranos do falecido movimento estudantil dos anos 60 parecem ter sido acometidos por amnésia aguda; uma análise desse aspecto da revolução estudantil com certeza valeria a pena.

A Possibibilidade de Sexo com Crianças

No debate sobre abusos sexuais, um dos elementos é a confusão sobre onde a linha deveria ser traçada em relação a interações com crianças. É uma confusão que não se limita à Igreja Católica. Na verdade, foi justamente nos assim chamados círculos progressistas que uma erotização da infância e um rebaixamento gradual dos tabus começaram. Foi uma mudança que criou a possibilidade de sexo com crianças.

Os incidentes no Colégio Odenwald, no estado ocidental de Hesse — uma escola sem nenhuma filiação religiosa —, mostraram que havia uma ligação entre os apelos por reforma social e a supressão da inibição. O caso de Klaus Reiner Rohl,  ex-editor da revista esquerdista Konkret, também faz pouco sentido sem seu contexto histórico. Os artigos na Konkret que advogavam abertamente o sexo com menores são pelo menos tão perturbadores quanto as acusações das filhas de Rohl, Anja e Bettina, de que ele abusava sexualmente delas, o que Rohl nega.

A esquerda tem sua própria história de abusos, e ela é mais complicada do que parece à primeira vista. Quando os líderes do movimento estudantil do fim dos anos 60 são perguntados sobre ela, eles dão respostas hesitantes ou evasivas. “No cerne do movimento de 1968, houve, de fato, uma falta de respeito pelos necessários limites entre crianças e adultos. Mas ninguém sabe até que ponto esse perigo levou a casos de abuso,” escreve Wolfgang Kraushaar, cientista político e cronista do movimento, em retrospecto.

“Uma falta de respeito pelos limites” é colocar a coisa de forma suave. Pode-se dizer que os limites foram violentamente arregaçados.

A liberação sexual estava no topo da agenda dos jovens revolucionários que, em 1967, começaram a virar a  sociedade de cabeça para baixo. O controle do desejo sexual era visto como um instrumento de dominação, que a sociedade burguesa usava para sustentar seu poder. Tudo o que os inovadores percebiam como errado e prejudicial tem suas origens neste conceito: a agressão do homem, a ganância e o desejo de possuir coisas, bem como a disposição para submeter-se à autoridade. Os radicais estudantis acreditavam que só os que se liberavam da repressão sexual podiam ser verdadeiramente livres.

"Tratamento Hostil do Prazer Sexual"

Para eles, parecia óbvio que a liberação deveria começar numa terna idade. Depois que as inibições sexuais se enraizavam, eles raciocinavam, tudo o que se seguia era apenas o tratamento dos sintomas. Eles estavam convencidos de que era muito melhor impedir aquelas inibições de se desenvolverem, antes de mais nada. Eram raros os textos esquerdistas da época que não abordassem o assunto da sexualidade.

Por exemplo, “Revolution der Erziehung” (“A Revolução na Educação”), um trabalho publicado por Rowohlt, em 1971, que rapidamente tornou-se um bestseller, aborda a sexualidade da seguinte maneira: “A deserotização da vida familiar, da proibição da atividade sexual entre as crianças ao tabu do incesto, serve como preparação para a assimilação total — como preparação para o tratamento hostil do prazer sexual na escola e a subjugação voluntária a um sistema de trabalho desumanizante.”

A edição número 17 da revista cultural Kursbuch, publicada em junho de 1969, descrevia a posição dos revolucionários em termos práticos. Publicada pelo autor alemão Hans Magnus Enzensberger, a edição continha uma reportagem dos membros da Comuna 2, em Berlim, entitulada “Educando as Crianças na Comuna.” No verão de 1967, três mulheres e quatro homens se mudaram para um apartamento em um prédio velho na rua Giesebrecht, juntos com duas crianças pequenas, uma menina de três anos, Grischa, e um menino de 4, Nessim. Para os moradores, a experiência de concubinato era uma tentativa de superar todas as repressões burguesas, que incluíam tudo, de contas bancárias separadas e portas de banheiros fechadas até a fidelidade dos casais e o deselvolvimento de sentimentos de culpa. As duas crianças foram criadas pelo grupo, o que muitas vezes significava que ninguém dava muita atenção a elas. Como os adultos tinham estabelecido como seu objetivo não só “tolerar, mas, de fato, afirmar a sexualidade infantil,” eles não se satisfaziam em simplesmente agir como observadores passivos.

Os membros dessa comuna também sentiam que tinham o dever de registrar por escrito suas experiências, o que explica porque alguns dos incidentes que ocorreram foram confiavelmente documentados. Em 4 de abril de1968, Eberhard Schultz descreve como ele está deitado na cama com a pequena Grischa, e como ela começa a acariciá-lo, primeiro no rosto, depois na barriga e nádegas, e por fim no pênis, até ele ficar “muito excitado” e seu “pau ficar duro.” A garotinha baixa a calça e pede a Schultz para “meter ele dentro,” ao que ele responde que seu pênis é “provavelmente grande demais.” Então ele acaricia a vagina [sic] da garota.

Próxima parte: “Olha, Minha Vagina” — 2 de 3

Fonte: http://www.jesussite.com.br/noticas_detalhe.asp?id_news=589

Abraços

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