segunda-feira, 30 de junho de 2014

Relativismo, o seu pior inimigo

         

Vemos diária, gradual e escancaradamente em noticiários a degradação e perversão moral, cultural e espiritual da sociedade. A sociedade é formada por pessoas, portanto, são as pessoas, os habitantes da cidade ou região que estão cada vez mais degradadas e perversas holisticamente. Por que friso a obviedade que a sociedade é composta por pessoas? Porque a expressão sociedade sozinha, pode nos parecer, inconscientemente, algo abstrato, externo, longe; algo que não é nós, mas são os outros. Um sutil e perigoso engano do pensamento e das emoções com resultados difíceis de corrigir, caso arraiguem-se.

Esta degradação e perversão moral, cultural e espiritual é promovida de forma consciente ou não, pelas pessoas no cinema, emissoras de TV, congressos, literatura, peças teatrais, novelas, escolas, políticos, pela democracia, capitalismo, comunismo, eventos festivos, falsas religiões e seitas e diversos outros. Variando somente na intensidade, velocidade, duração e abrangência.

Porém, antes que esta degradação e perversão se instala-se nas mentes e costumes dos habitantes, nas pessoas; foi necessário um trabalho de desconstrução - nome chique para destruição - dos valores e da moralidade vigentes. Como fizeram? Simples, relativizaram aqueles valores e moralidade vigentes. Exemplo: você acredita que o diabo é mau e não adiantará alguém dizer o contrário. Então, o que se faz é dizer que o diabo, apesar de mau, tem algumas virtudes; portanto, conclui-se que o diabo não é tão mau assim. Ou seja, relativizou-se o diabo com seu mau, subverteu-se a verdade. E pronto, abriu-se uma brecha, caso tenha-se acreditado nisso. Costuma funcionar, se não funcionasse, a sociedade (habitantes, pessoas) não estaria tão degradada e pervertida como podemos perceber sem esforço.

Então, antes da perversão dos valores vigentes, se faz necessário a relativização, ou subversão, destes valores como pode-se ler no exemplo acima. A tática geralmente usada para a consecução, foi percebida e enunciada por Frederick Hengel (1770 - 1831) e levou o seu nome. Foi ele que formulou a dialética da Tese, Antítese e Síntese.

O mecanismo de funcionamento é simples, sua execução, em certos casos, é mais complexa e pode demandar até uma ou várias gerações de habitantes. Consiste em combater ou conflitar o valor vigente (Tese) com um valor ou ideia contrária (Antítese) que gerará um estado novo e diferente (Síntese) do anterior. Branco (Tese) vs preto (Antítese) = cinza (Síntese).

O ridículo é que a Antítese é geralmente nada mais que uma Hipótese travestida de verdade, de coisa melhor, de evolução. Uma Tese Contrária. Se a Tese vigente funciona, uma Tese Contrária funcionaria também ou melhor?! Isso é algo totalmente desprovido de qualquer lógica mais elementar possível.

         

Conseguido o "cinza" (Síntese), ele vira a nova Tese que depois enfrentará novamente uma Antítese (preto) que resultará numa nova Síntese (um cinza quase preto ou já o preto completo). Como disse, esta tática pode levar gerações para gerar o escopo, mas os dará como podemos notar com facilidade em nosso cotidiano.

Está aí o gravíssimo perigo da relativização da verdade, dos valores, da ética e da família heteromonogâmica. Obra principalmente da Maçonaria, além de outros movimentos como o feminismo, o ateísmo, entre outros, e ONG's diversas. Tanto é verdade, que o próprio Frederick Hegel, alega que a a história terminou em 1806. Para ele, a humanidade chegou ao fim com as Revoluções Francesa e Americana. Que na verdade não tem nada de revolução, mas foram golpes de Estado e, nem francesa e americana, mas siono-maçônicas. No caso francês, Tese (Monarquia cristã) vs Antítese (golpe de Estado anticristão) = Síntese (Democracia ou Vulgocracia laica).

Relativização é subversão. Leia-se :

"Até que os subversivos revelem claramente suas intenções empenhando-se em propaganda ou em atos de violência, eles nada representam senão uma ameaça imprecisa  e potencial e não oferecem um alvo concreto que justifique um esforço de grandes proporções. Uma subversão pode alcançar um elevado grau de desenvolvimento por meios legais e pacíficos, limitando grandemente os lances estratégicos da contra-subversão."
(Teoria e Prática da Contra-Rebelião, David Galula)

Percebe a sutileza? Relativizar é subverter. E quem combate esta ou uma sutileza, é rotulado facilmente pelos incautos e incultos como um sujeito radical, intolerante ou antiguado. Tática perfeita e os bovinizados, que além de agentes também são vítimas desta subversão, caem nesta armadilha.

Não é raro encontrar pessoas que acham que combater a Maçonaria com sua ideologia anticristã e relativista é exagero, que "não é bem assim" (olhe a relativização), "eles mudaram", etc. Não! Eles não mudaram, são os valores da sociedade que mudaram ficando mais próximos dos objetivos de pauperização moral e espiritual perpetuados pela siono-maçonaria, para que esta inimiga da humanidade, da Igreja e da família tradicional, consiga - artificialmente, portanto - criar as condições para se instalar uma nova ordem mundial. Criam a confusão artificialmente (Antítese) para depois mostrar a solução falsa que se aproxime dos seus intentos (Síntese).

         

Neste intuito de promover o Anticristo, provocaram e provocam ainda intensas transformações, usando a dialética de Hegel relativizando os pilares das instituições, da autoridade, dos valores e da moral da sociedade outrora mais cristã, mais voltado à Deus. Com isso, sem pejo, instalaram a Anomia, perversa situação psico-social e política caracterizada pela falta de objetivos e perda de identidades pessoal e nacional.

Nesta sociedade anômica, tudo é relativo, o que valia ontem não vale hoje e não valerá amanhã. Ficamos como que órfãos e com sentimento de se "estar à deriva". Temos então a receita perfeita para o caos social, econômico, moral e espiritual. A Anomia siono-maçônica é a receita para o vazio existencial que na sequência, funciona como entrada para as drogas, o alcoolismo, a violência, as rebelições, a prostituição, o indeferentismo, o suicídio, etc, tentativas erradas de se escapar ou compensar os sentimentos de vazio, de se "estar à deriva", de não se idenficar com nada nem ninguém.

Não se esqueça, relativização é subversão. Leia-se novamente:

"Até que os subervsivos revelem claramente suas intenções empenhando-se em propaganda ou em atos de violência, eles nada representam senão uma ameaça imprecisa  e potencial e não oferecem um alvo concreto que justifique um esforço de grandes proporções. Uma subversão pode alcançar um elevado grau de desenvolvimento por meios legais e pacíficos, limitando grandemente os lances estratégicos da contra-subersão."
(Teoria e Prática da Contra-rebelião, David Galula)

Pelo exposto, fica óbvio a urgência do combate sem tréguas à esta relativização ou subversão dos alicerces das instituições, da autoridade, da família tradicional e da moral cristã em todas os lugares ou cantos que queira ou esteja instalada. Não é algo "relativo", mas de vida, pela verdade, pela pátria, de amor pelos nossos familiares, filhos e netos.

Abraços

2 comentários:

  1. Lúcido e nevrálgico. Boa construção e explanação de ideias e opiniões.
    Completo com aquele meu comentário no meu blog.
    Parabéns.

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  2. Vídeo "Como o Ocidente se Perdeu - Subversão":

    https://www.youtube.com/watch?v=7boWNRwgt-Y

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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