terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Churchill, criminoso de guerra e maçon (6/6)

Churchill opôs-se à investigação internacional de Katyn 



Winston Churchill concordou com Stalin que nenhuma investigação da Cruz Vermelha Internacional deveria ser realizada para averiguar o Massacre de Katyn, mostram arquivos revelados nos EUA.

Após o líder do governo polonês no exílio, General Wladyslaw Sikorski, pedir uma comissão de investigação internacional para examinar o Massacre de Katyn, ocorrido em 1940, onde 22.000 oficiais do Exército Polonês foram assassinados, o Primeiro-Ministro britânico Winston Churchill concordou com Stalin e opôs-se à ideia.

“Irei rigorosamente me opor a qualquer ‘investigação’ pela Cruz Vermelha Internacional ou qualquer outro órgão em qualquer território sob autoridade alemã”, escreveu Churchill em um telegrama para Stalin, que depois foi também enviado a Roosevelt.

“Tal investigação seria uma fraude e qualquer conclusão seria atingida por terrorismo”, continuou o inglês.

A União Soviética culpou os alemães pelo massacre, somente admitindo a própria culpa em 1990, reconhecendo que o serviço secreto de Stalin, o NKVD, era o responsável pelo crime.

Os Arquivos Nacionais dos EUA liberaram mais de 2.000 páginas sobre o assunto, incluindo informações previamente censuradas, sobre as quais a embaixada americana em Varsóvia disse que “ampliariam o conhecimento deste crime contra a nação polonesa”.

De acordo com os arquivos, Churchill disse a Stalin que Sikorski estava em uma “posição difícil”, já que estava sob pressão da Polônia para mostrar que fazia frente à União Soviética.

“Se Sikorski se for, acho que acabaríamos ficando com alguém até pior do que ele”, disse Churchill sobre o líder polonês em abril de 1943.

Após o ministro das relações exteriores do Reino Unido, Anthony Eden, pedir que Sikorski retirasse seu pedido por uma investigação do Massacre de Katyn, Churchill escreveu a Stalin em 23 de abril de 1943: “Como resultado do intenso trabalho de Eden, Sikorski decidiu não insistir em uma investigação da Cruz Vermelha, e informará as autoridades da entidade em Berna. Ele também irá proibir a imprensa polonesa de tocar no assunto”.

“Desta forma”, continuou Churchill, “Estou examinando a possibilidade de silenciar os jornais poloneses neste país que atacam o governo soviético e ao mesmo tempo atacam Sikorski por tentar trabalhar com o governo soviético”.

Churchill queria manter relações diplomáticas entre Polônia e União Soviética, para não permitir um “ganho de propaganda” para Hitler, mas sua tentativa veio tarde demais.

Stalin respondeu as palavras de Churchill no telegrama apenas em 25 de abril de 1945, dizendo: “Gostaria de anunciar que a interrupção de relações soviéticas com o governo polonês já foi decidida, e hoje o ministro Molotov entregou um documento oficial sobre este assunto. Tal ação foi demandada por meus associados já que a imprensa oficial polonesa persegue e expande sem descanso sua campanha diária de difamação da União Soviética”.

Fonte: Polskie Radio, 13 de setembro de 2012.

Fonte : http://www.saladeguerra.com.br/2012/09/churchill-opos-se-investigacao.html

Veja mais em :

Leia também as partes 1 até 5 :

http://desatracado.blogspot.com.br/2014/01/churchill-criminoso-de-guerra-e-macon-16.html

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