sábado, 28 de setembro de 2013

Lenda Negra, Inquisição na América, Israel, Judeus e Escravidão de Índios e Negros

Por Norberto Ceresoles
Traduzido por Andrea Patrícia 


Durante séculos o mundo anglo-judaico pretendeu edificar a Lenda Negra da Espanha (outra das grandes falsificações/substituições da realidade) com o fim de anular, em benefício do capitalismo nascente, os enormes avanços civilizatórios que havia logrado a cultura castelhano-católica. Desde o iluminismo anti-espanhol – e, portanto, anti-iberoamericano – se pretendeu enegrecer a cultura da Espanha denegrindo as grandes contribuições castelhano-católicas à história da humanidade. Neste ponto tenho a intenção de:

Resgatar a incomensurável contribuição positiva da Inquisição para a sobrevivência das civilizações indígenas na América. Essas civilizações haveriam sido totalmente destruídas se não fosse a presença da Inquisição na América. E me dou conta perfeitamente que esta ideia pode provocar reações emocionais violentas no sentido contrário e desde extremos opostos entre si. Isso seria lógico, já que uma afirmação assim está na contramão de vários séculos de conhecimentos formais acumulados, mas não digeridos; está na contramão de uma cultura sedimentada institucionalmente, mas que nos nega o conhecimento de sua origem. E sobretudo se contrapõe ao “progressismo”cultural ocidental.

A perversão intrínseca da economia judaica destruidora da África e América. Essas duas destruições demográficas foram condições sine qua non para o nascimento do capitalismo moderno, primeiro com centro em Amsterdam e depois em Londres. O nascimento do capitalismo é a vitória ideológica do judaísmo messiânico apocalíptico: por sua própria natureza, essa ideologia deveria negar primeiro e destruir depois os fundamentos católicos do mundo castelhano-universal. Não é estranho, em absoluto, que a Igreja institucional romana [a] tenha se unido ao projeto nesta fase histórica onde predomina a hegemonia destruidora do Mito do Holocausto, o que significa, também, a satanização de duas culturas muito distintas entre si: a germânica e a islâmica.

A imagem nefasta da Alemanha, como "povo criminal por natureza" (Ver: Capítulo 7 e Epílogo), foi e é utilizada pelo judaísmo messiânico apocalíptico para justificar as mais horrendas ações criminais do Estado de Israel, cometidas não somente na Palestina como também no mundo inteiro. Quanto mais intenso e doloroso seja apresentado ao mundo o "crime do Holocausto" supostamente cometido no passado pela Alemanha, mais justificados estarão os crimes atuais e futuros do Estado judeu.
(…)

Tanto a "História Negra da Espanha" como o "Mito do Holocausto" e a subsequente "Liberação", tem muito pouco a ver, como são construções ideológicas ex post factum, com as respectivas realidades que tem a intenção de representar ou expressar em termos simbólicos essas três interpretações historiográficas já caducas. Estamos falando de Mitos e não de realidades. Esses três Mitos constituem, num sentido estrito do conceito, sacralizações, ou seja, situações reais tiradas do contexto e levadas ao absoluto. Os fatos reais que esses Mitos, essas grandes substituições-falsificações da realidade - pretendem representar, podem ser até moralmente condenáveis separados de seu contexto, mas dado que ocorreram num tempo histórico e não sobrenatural, são explicáveis a partir da utilização dos elementos elaborados pelas ciências sociais e, mais especificamente, pela ciência histórica. São explicáveis a partir da análise histórica racional.

Rechaçamos a História Negra da Espanha em tanto e quanto constitui a sacralização negativa da história da Espanha. Rechaçamos o Mito do Holocausto em tanto e quanto constitui a sacralização negativa da história contemporânea da Alemanha. Rechaçamos o Mito da "Liberação" porque origina uma ordem mundial devastadora. Definitivamente, negamos as sacralizações construídas para satisfazer fins eminentemente políticos gerados muito depois de produzidos os fatos.
(…)

Nossa análise sobre dois processos concretos de expulsão de grupos humanos (Espanha, Século XV; Alemanha, Século XX) se fundamenta no fato absolutamente verificável de que o grupo social expulsador, plenamente majoritário, era consciente de que a partir da expulsão estava preservando sua "própria existência". Essa maioria social percebia o grupo expulso como um perigo muito grande para a continuidade de sua própria existência.

Esta é nossa explicação relacional entre grupos humanos antagônicos, que trataremos de tornar compreensível, mas em nenhum caso "justificadora". É curioso que os mesmos grupos humanos que pretendem negar por decreto o que é um direito natural da vida mesma, e não somente do pensamento científico, ou seja, o exercício da capacidade humana para revisar sua própria historia, assumindo a liberdade e a responsabilidade de afirmar ou de negar interpretações históricas controvertidas (situações humanas e não divinas, sempre relativas e nunca absolutas); é curioso que esses mesmos grupos humanos exerçam o poder político, neste mesmo tempo histórico contemporâneo, negando aos "outros" o direito a existência. Eliminando "os outros", torturando-os e massacrando-os. Como é o caso do simbólico e sacrossanto Estado de Israel, em cujo nome se construíram os mitos criticados neste livro.
(...)

Assim, as magníficas cosmovisões e as realizações racionais dos Reis Católicos espanhóis até o fim do século XV, se convertem, para a praticamente a totalidade da bibliografia produzida pelos hispanistas judeus ou judaizantes, em antecedentes inexoráveis do nazismo e/ou do fascismo de meados do século XX. E, correlativamente, a Inquisição no prólogo da Gestapo, e a Contrarreforma aparece como a justificação ideológica do que os judeus chamam "Holocausto". Estabelece-se assim uma "linha direta" entre Fernando e Isabel e o Terceiro Reich, linha que deve ser aceita pelos dirigentes atlantistas da Espanha desgarrada do fim do século XX.

Aceitar a metodologia perversa proposta pela historiografia judia e/ou judaizante com relação a história de Sefarad significa outorgar plena validade a lenda negra construída para falsificar a história e justificar a "integração da Espanha no mundo ocidental". Em rigor da verdade, um dos objetivos dessa Lenda, a Inquisição, comparada com as ações de terrorismo de Estado que realiza e legisla o poder político israelense, se nos aparece hoje como uma verdadeira instituição de caridade. Bastaria comparar os processos da Inquisição com as denúncias da Anistia Internacional sobre casos de torturas em Israel. Esse Estado, como se sabe, é o único no mundo inteiro onde existe uma "tortura legal", levada a limites -quantitativos e qualitativos- jamais imaginados por nenhum dos responsáveis inquisitoriais.

Um documento que foi qualificado de "capital, luminoso e decisivo" (15) para o estudo objetivo e científico do processo histórico da Inquisição, neste caso, na América espanhola, é o Memorial de Remedios para las Indias, redigido em 1516 por uma figura estelar da história americana, o ilustre defensor dos índios frei Bartolomeu de las Casas (16). Bartolomeu de las Casas faz ao inquisidor geral Cardeal Cisneros uma petição quase desesperada: urge-lhe a instalação da "Santa Inquisição" nas Índias, dada a situação de vandalismo que ali já se vivia. "E assim mesmo suplico a Vossa Reverendíssima Senhoria... que mande enviar àquelas ilhas das Índias a Santa Inquisição, da qual creio eu que há uma necessidade muito grande, porque onde novamente se deve implantar a fé, como naquelas terras, não haja quiçá quem semeie alguma péssima cizânia de heresia, pois lá acharam e queimaram dois hereges, e por ventura restam mais de catorze; e aqueles índios, como são gente simples e que logo creem, pode ser que alguma pessoa maligna e diabólica os levasse à sua doutrina danada e herética perversidade (17). Porque pode ser que muitos hereges tenham fugido destes reinos e, pensando em salvar-se, tenham passado para lá."

Não resta a menor dúvida de que Frei Bartolomeu de Las Casas pretende proteger aos índios americanos amparando-se na única instituição eficaz existente na época: a Inquisição.

Frei Bartolomeu de Las Casas assinala com absoluta claridade a uma "burguesia" cripto-judia que acumula riquezas a partir de três formas de exploração de mão de obra indígena, a encomenda, o repartimento e a peonagem. Essas formas econômicas são tão cruéis, que se produz um brusco descenso das populações indígenas. É também essa "brecha" demográfica que promove a "introdução" de mão de obra negra escrava procedente da África (em sua maior parte das colônias portuguesas da África Ocidental, questão que analisaremos um pouco más adiante.

Frei Bartolomeu de Las Casas termina sua súplica ao Cardeal Cisneros com estas reveladoras palavras:

"E a pessoa a quem tal cargo Vossa Reverendíssima Senhoria nomeie, seja muito cristã e zelosa de nossa fé e a quem lá não possam com barras de ouro cegar". Uma das formas específicas que assume a acumulação capitalista era a exploração impiedosa da mão de obra indígena.

"O regime de encomendas foi institucionalizado a partir do repartimento de índios realizado em La Española no ano de 1514 pelo converso Rodrigo de Alburquerque, conjuntamente com seu irmão de raça. Os beneficiários do reparto foram, como é fácil imaginar, os integrantes do clã Marrano da península e do Novo" (18). A partir da promulgação das Leis de Burgos de 1512, "... os conversos, que não puderam legalizar a escravidão e trata dos índios e viram ameaçados os repartimentos destes... lograram salvar o principio essencial: a exploração do trabalho indígena. De fato, o sistema converteu a servidão em escravidão. Não pode surpreender, então, que um dos autores da legislação que criou as encomendas, o representante dos escravistas, tenha sido um judeu converso e que também estavam nessa mesma condição os funcionários reais que realizaram o repartimento que as pôs em prática" (19).

Neste ponto voltamos a Frei Bartolomeu de Las Casas e ao Cardeal Cisneros. O autor antes citado é preciso e certeiro em seu juízo: "O omnímodo reinado destes saqueadores chegou ao fim quando o Cardeal Cisneros assumiu a regência" (op cit., p.111).

Com base no mito sangrento da Inquisição, a historiografia judia intenta estabelecer uma relação entre a Espanha negra e o nacional-socialismo alemão. A Espanha negra é uma imagem destinada a culpar eternamente todos os espanhóis, geração após geração, pelo fato de que os Reis Católicos ganharam a partida política contra um judaísmo e um cripto-judaísmo que pretendia transformar a Espanha, através do controle financeiro (usura) e de sucessivas conspirações com cumplicidades profundas em setores da aristocracia, em uma pré-Palestina, em uma Nova Jerusalém submetida ao controle do "povo eleito". O chamado "Holocausto", supostamente cometido pelo Terceiro Reich, é também outra imagem estruturada com um fim muito preciso: justificar a forma sangrenta através da qual foi construído, na imediata pós-guerra, o Estado de Israel em uma Palestina cuja antiguidade histórico-cultural real pode fechar-se com muitíssima anterioridade a posterior ocupação das tribos hebreias (20).

É rigorosamente certo que existe uma relação não entre ambas as imagens, mas sim entre ambos os fatos históricos cuja natureza real elas ocultam e pervertem. A destruição de ambas as imagens, a partir de uma metodologia historiográfica não somente rigorosa, mas também comprometida com os fatos contemporâneos, será uma tarefa imprescindível para o florescimento de uma nova época na história do mundo.

Traduzido do livro La falsificación de la realidad, de Norberto Ceresoles, 1998. Págs. 22 a 24; 152 e 153. Pode ser lido em http://vho.org/aaargh/espa/ceres/NCfalsificacion0.html.

Notas da tradutora:

[a] Eu diria a Neo-Igreja ou Igreja Conciliar. A verdadeira Igreja Católica não apoia a mentira. Mas o autor, Ceresoles, sabe que há diferença, pois em outra parte desse mesmo livro ele diz (grifos meus):

O atual Papa [João Paulo II], que obviamente responde aos interesses de uma oligarquia global na qual a participação judia é por certo muito importante, não disse até o dia de hoje uma só palavra sobre a violenta judaização, acelerada e forçada pela coalizão Likud, da Cidade Santa de Jerusalém. Esse silêncio é a conclusão lógica de um longo caminho que começa no Concilio Vaticano II e encontra seu ponto de inflexão no reconhecimento do judaísmo como "religião mãe" ou "irmã mais velha" do catolicismo-cristianismo.”


Segue abaixo uma pequena e INCOMPLETA relação destes traficantes:

Resultado de imagem para Segue abaixo uma pequena e INCOMPLETA relação destes traficantes:






Abraços

2 comentários:

  1. Quão culpados eram judeus-holandeses no comércio de escravos?
    http://desatracado.blogspot.com.br/2014/01/quao-culpados-eram-judeus-holandeses-no.html

    Os judeus no tráfico de negros
    http://desatracado.blogspot.com.br/2014/01/os-judeus-no-trafico-de-negros.html

    Os escravos brancos
    http://desatracado.blogspot.com.br/2015/09/os-escravos-brancos.html
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    https://www.youtube.com/watch?v=mM4Zn3bw_X4
    Transcrição do vídeo:

    Joelle - Tem de se falar, mas eu digo que nós os negros, eu digo os negros, nós temos... nós esperamos um reconhecimento desta escravatura que todo o mundo participou. Eu poderia bem dizer também que muitos dos barcos negreiros, eram barcos judeus!

    Entrevistador - Eu não estou certo disso...

    Joelle - Óh sim, sim!

    Entrevistador - Eu li-vos sobre isso, mas poucos historiadores o atestam.

    Joelle - Tem de se ir rebuscar, por que o problema em França é que existem livros que são escritos por historiadores, mas que não vão lá onde eles deveriam ir. Portanto somos nós, que devemos ainda ir buscar. O Brasil ? O Brasil, quem eram ?

    Entrevistador - A escravatura foi abolida em 1897 e havia um sistema particular directo entre o Brasil e a África...

    Joelle - Quem estava lá no Brasil ? Eram os judeus! Eram os judeus que se ocupavam da escravatura, eram eles, era deles. Tenho muita pena! Era deles. Portanto eu não quero hoje fazer uma guerra. Quero que todo o mundo o reconheça, RECONHEÇA!

    Entrevistador - Falando do reconhecimento, onde vamos nós ?

    Joelle - Como assim "onde vamos nós" ?

    Entrevistador - O reconhecimento leva aonde ? Ele traz o quê ? Onde vamos nós depois ?

    Joelle - Para já, que nossos filhos possam levantar a cabeça, para que os nossos filhos na rua... esconderam-nos... mesmo os livros de história são falseados! Esconderam-nos muita coisa!

    O engraçado, é que Joelle, uma cantora africana, tenta ser abafada pelo entrevistador, ele mesmo descendente de escravos! Este tenta desacreditar Joelle mas ela insiste apesar de ele lhe tentar cortar a palavra. O entrevistador, logicamente, tem o seu trabalho dependente de quem o comanda: o judeu! É assim que as pessoas são corruptas, mentirosas, víboras sempre prontas a tentar esconder a verdade. Mas Joelle não se deixou abafar um segundo sequer. Ela sabe muito bem que os judeus foram a máquina de escravizar os africanos! Ela sabe! Disse-o e deixou nas entrelinhas « mesmo os livros de história são falseados! Esconderam-nos muita coisa! » para quem não seja cego surdo e mudo... que compreenda o que ela quis dizer! Não é esse pacotilha de talmudista Aronovich que vem para aqui torcer a história e culpar o europeu de todo o mal do mundo. Isso era o que mais faltava! Os escritos dos talmudistas estão lá, basta lê-los.

    Fonte: http://gangdaervilha.blogspot.com.br/2015/11/o-talmudista-aranovich-e-os-europeus.html#comment-form

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  2. Outros inimigos dos cristãos foram expulsos da Espanha,os mouros,
    tanto judeus como mouros tinham seus livros anticristãos:
    alcorão e talmud.O próprio gustavo barroso apesar de não ter sido
    católico VERDADEIRO explica isso.Nem um dos 2 eram amigos dos
    cristãos.

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"Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário."
George Orwell

"Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador."
Eduardo Galeano

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